sábado, 1 de maio de 2010

Etiquetas nano-RFID poderão substituir os códigos de barras

As etiquetas RFID, também conhecidas como etiquetas inteligentes, há muito prometem substituir os códigos de barras.
Ao contrário das conhecidas barrinhas, que possuem um dado único e permanente, as etiquetas RFID possuem um chip e memória em seu interior, podendo se comunicar com o exterior por meio de tecnologias de transmissão de dados sem fios.
Apesar das grandes vantagens, as etiquetas RFID ainda são caras. Mas agora um novo processo permitirá que elas sejam simEtiquetas nano-RFID poderão substituir os códigos de barrasplesmente impressas, exatamente como os códigos de barras.

Apesar das grandes vantagens, as etiquetas
RFID ainda são caras. Mas agora um novo processo permitirá que elas sejam simplesmente impressas, exatamente como os códigos de barras. [Imagem: Gyou-Jin Cho/Sunchon National University]

Relógio da saúde: Biochip portátil monitora funções corporais

Brevemente será possível olhar para um pequeno dispositivo eletrônico, parecido com um relógio de pulso, e monitorar sua saúde de forma tão simples quanto olhar as horas.
Politrônica
Pesquisadores alemães apresentaram o primeiro protótipo de um verdadeiro laboratório clínico portátil, que inclui não apenas os promissores biochips mas também uma série de avanços que compõem o que eles estão chamando de "sistema politrônico".
O termo politrônico é uma junção de polímero e eletrônico, mas a área também responde pelo nome mais tradicional de Eletrônica Orgânica - circuitos eletrônicos construídos essencialmente de plástico, embora a palavra plástico esconda uma rica série de materiais funcionais que mesclam polímeros com metais, semicondutores e até cerâmicas.
Relógio da saúde: Biochip portátil monitora funções corporais
Neste verdadeiro "relógio da saúde", em vez de um mostrador de horas, encontra-se uma tela eletroluminescente, onde podem ser lidas informações como temperatura corporal, pressão sanguínea, batimentos cardíacos etc.[Imagem: Fraunhofer IZM]

Monitor de trombose
O objetivo primário dos pesquisadores do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, é construir um monitor pessoal capaz de prevenir tromboses, pequenos entupimentos de veias que podem causar embolias pulmonares, derrames cerebrais e ataques cardíacos.
O público principal do monitor de saúde serão os passageiros de voos de longa distância, principalmente pacientes de elevado risco, como fumantes, mulheres grávidas e obesos.
Mas as possibilidades de uso são virtualmente ilimitadas, com os atletas representando o segundo grupo alvo dos pesquisadores.
Microlaboratório
O coração do aparelho é um pequeno biochip, capaz de fazer uma análise bioquímica completa de uma única gota de fluido corporal, seja sangue, suor ou saliva.
O microlaboratório consiste em uma placa de policarbonato, medindo 22 milímetros (mm) de largura, por 70 mm de comprimento e 3 mm de altura, onde estão integrados dois componentes críticos.
O primeiro é o biochip propriamente dito, uma folha com apenas 150 micrômetros de espessura, sobre a qual é construída uma rede de microcanais, linhas de condução e sensores de ouro, destinados a fazer a análise do fluido corporal.
O segundo componente é um canal de 120 micrômetros destinado a coletar a gota a ser analisada, levá-la até o local de análise e inseri-la nos microcanais onde o líquido poderá atingir os sensores.
No interior da câmara de sensores do biochip, os anticorpos são integrados sobre eletrodos que permitem que os sinais referentes à concentração dos biomarcadores da doença a ser monitorada sejam transferidos para o restante do circuito eletrônico, responsável por sua interpretação e por mostrar os resultados na tela.
Os biochips foram projetados para funcionarem como cartuchos descartáveis, podendo ser substituídos ou inseridos em um equipamento médico de maior porte para interpretação dos dados, caso o paciente realmente passe mal e seja levado a um hospital.
Relógio da saúde
Neste verdadeiro "relógio da saúde", em vez de um mostrador de horas, encontra-se uma tela eletroluminescente, onde podem ser lidas informações como temperatura corporal, pressão sanguínea, batimentos cardíacos etc.
O equipamento também monitora a umidade da pele, que pode apontar indícios de desidratação, um dado importante tanto para pacientes quanto para atletas.
Pacientes portadores de marcapassos também se beneficiarão, já que o relógio da saúde pode sinalizar se a pessoa está se aproximando de áreas de risco, indicando a intensidade de campos elétricos ou campos eletromagnéticos que possam atrapalhar o funcionamento do implante.
E uma grande variedade de outras aplicações podem ser facilmente imaginadas. Assim que uma nova utilidade for concebida, basta integrar os sensores necessários na plataforma politrônica para que o monitor portátil ganhe a nova capacidade.
Tintas eletrônicas
O segredo para a viabilização comercial do relógio da saúde é a sua fabricação em plástico, em vez do silício dos circuitos eletrônicos tradicionais.
A parte eletrônica é impressa sobre o material plástico usando as chamadas tintas eletrônicas, soluções contendo os semicondutores que formam os componentes eletrônicos.
De um ponto de vista técnico, o monitor da saúde é na verdade uma combinação de eletrônica orgânica e eletrônica convencional. A tela de polímero, os sensores e o sistema de análise, todos são impressos com tinta eletrônica aplicada sobre plástico.
E todos são conectados a um sistema de análise constituído por circuitos integrados tradicionais, feitos de silício.
Um circuito de ressonância super miniaturizado, com apenas três micrômetros de espessura, funciona como uma espécie de antena, captando os campos eletromagnéticos ao redor da pessoa.
A umidade da pele é medida por um capacitor interdigital ligado a uma folha plástica de 30 micrômetros. A temperatura corporal, por sua vez, é medida por uma sensor de cobre poroso que não mede mais do que 0,5 micrômetro.

Skinput: pele substitui touchpads e telas sensíveis ao toque

Sensores bioacústicos
Esqueça os touchpads dos notebooks ou as telas sensíveis ao toque de computadores, celulares e outros equipamentos portáteis.
Uma combinação de sensores bioacústicos e um programa de inteligência artificial pode transformar os dedos, os braços - ou virtualmente qualquer parte do corpo - em um teclado virtual para controlar telefones celulares inteligentes e outros equipamentos eletrônicos.
A tecnologia, batizada de Skinput - uma mescla de skin (pele) e input (entrada de dados), foi desenvolvida por Chris Harrison e Desney Tan Dan Morris, da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos.
Teclado virtual
O Skinput foi apresentado nesta segunda-feira (12/04) durante a conferência anual Fatores Humanos nos Sistemas de Computação, realizada em Atlanta.
A inspiração para o desenvolvimento dessa "interface natural", segundo os pesquisadores, veio do crescente aumento do poder computacional dos equipamentos portáteis.
Contudo, as dimensões dos smartphones, dos tocadores de MP3 e de outros equipamentos portáteis - dimensões que caminham no sentido oposto do seu poder de processamento - torna difícil sua utilização, limitando seu uso potencial pela dificuldade de acionar seus teclados ou suas telas sensíveis ao toque.
"Com o Skinput, nós podemos usar nossa própria pele - o maior órgão do corpo humano - como um dispositivo de entrada", disse Harrison. "É meio louco pensar que poderíamos criar interfaces em nossos corpos mas, no final das contas, isso faz muito sentido. Nossa pele está sempre conosco, tornando-se a superfície de toque interativa por excelência."
Sensor acústico e inteligência artificial
No protótipo de teclado virtual apresentado na conferência, os sensores acústicos estão ligados ao antebraço. Esses sensores captam o som gerado por ações como bater levemente com os dedos ou simplesmente tocar no antebraço.

Preço do iPhone 3GS cai no Brasil nas semanas que antecedem o lançamento do novo modelo

Exatamente como aconteceu no ano passado, o preço do iPhone no nosso país caiu esta semana para esvaziar os estoques antes da chegada do próximo modelo, a ser anunciado no dia 7 de junho. A queda acontece em todas as operadoras.
A TIM foi a primeira a baixar os preços ainda no início do mês, mas agora um acordo com a Apple permitiu que todas pudessem reduzir em até 27% o valor, segundo o modelo e o plano. A notícia foi publicada na edição deste sábado do jornal O GLOBO.